quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Me perco

E todo esse amor que de carregar pesado
por assim gostar demais esquece
De tudo que já foi pensado perde tanto
Que já não se entende e por assim entender
que o sol tem suas flores e a lua suas faces agora só
Como isso dói de matutar o peito apertado
corrói de bom grado o que sobra de bonito
pra deixar sonhar que seria sim
Coisa boa de viver até que se alembre de respirar ou
se esqueça assim por esquecer
Que toda prosa põe sua alma fora do coração
e sem querer se mostra desdenhosa
apagar aquilo
que há tempos toma em seus abraços,
abraços que deixam o querer pedir sem
ter sono pra cessar.