quarta-feira, 23 de junho de 2010

razão, razão, razão, razão
agir pela razão, razão, razão...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Por agora.

O que fizeram com as coisas dela?
Mexeram tanto, remexeram, procuram, ela
mesma perde, sem entender...
Ela chora, chora tanto, chora com cada
pedaço do corpo, aquela dor que parece não
curar
Que tira da linha, do sério, dela mesma
Escuta a música que antes não fazia sentido
e agora depois virou pó, lembranças
Lembranças que trazem, toques, tons,
caras
E pensa no mato, na noite
Lua
Pensa no alto, na carne
Crua
Chora seus amores, tristezas, a pele
Nua
Procura no próprio peito consolo,
pra tristeza
Sua...

terça-feira, 23 de março de 2010

Minha vida assim.

Bebezinhooo, tchutchuquinhaaa, vem cá, vem. hã. não, não, nããão!
Poft. sai, sai, não, não assim dói. ei! o que você está fazendo com o
focinho ai?não! hahahaha não, pára de me lamber, faz cócegas!eu
não to brincando...eu disse...eu disse não!
oooooooooun, desculpaaaaaaaaaa! a mamãe não queria brigar. coisinha
gorda, deixa eu te apertaaaaaaar,deixa. mas o que...o qu...o que é isso?
VOCÊ FEZ XIXI EM MIIIIIIIIIIIIIM!EU VOU TE MATAR!
volta aqui. volta aqui capituuuuuuuu!

e é assim, essa é a vida com a capitu...meu amor dos olhos de ressaca.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Fuéin

Se eu pensar bem, só tenho um pêssego.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Não souberam te respeitar

Vinham correndo, pé ante pé pisando forte na areia
Risos ecoavam se perdendo naquele que é saudade
Reagia, movimentando pra lá e pra cá, não se perdia
Entraram, até onde os pés já não tocavam o chão
As águas faziam massagem, e mais risos risos
E o raso, a procura pelo raso. Não mais o toque doce,
Força, puxa, até o fim. Luta, os olhos se perdem,
Procuram-se, Onde? O ritmo violento, invade as narinas
Queima a garganta, sufoca o grito. Lutam.
Duas mãos, a mão da vida, tudo escuro, tudo claro.
Duas mãos, a mão da morte, tudo claro, tudo escuro.
Elas levam.
Corpo franzino carregado até a praia, recobra os sentidos,
A consciência e a dor de ser gente, de ser humano.
Tempo, leva, o corpo. Esbranquiçado, pesado,
Jovem, novo, cheio...de vida, ora cheio de morte.
Pontos em volta, esperam o fim, o fim de ser gente.
E se foi.
Olho sua imponência, não ouso entrar sem pedir licença
E a benção. Não souberam te respeitar, não souberam te respeitar.